terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Que humano?

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Memorial



Quando a saudade não é compartilhada <neste caso reciproca>, torna-se uma enfermidade insuportável.

De patologias tão pouco compreendo, mas é conveniente manifestar estes elementos “impuros”, afim de futuramente  intimida-los.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Pensamento Destrutivo





Oque nos leva a esconder determinados impulsos da nossa própria consciência, frequentemente enganando assim o coração? Será pela insuportável vergonha de compartilhar sentimentos aos quais não se faz necessário neste século pernicioso?

Manifestando as inquietações, forçará uma imediata resolução da nossa parte? (Partilhar um problema reque obrigatoriamente uma resolução). Porem, a resposta é sempre critica, inesperada.

Digo nada é reciproco. Nenhum sorriso demostra gratidão (é uma manifestação violenta, quase insuportável de indignação). Em todo bem existe uma sombra destrutiva pronta para emergi. Enquanto não acontece, esta incubação violenta nosso inconsciente. A tristeza será nossa eterna gratidão.




Do Amapá




O vento mastiga os meus olhos, num murmurinho chato, na capital amapaense.

Não gosto do balançar do mato idiota nas tardes de verão, e como é impertinente o seu crescimento no inverno (ele no meio da lama, implacável para comigo, p’ra sempre).

A escuridão ocultando diversos perigos: mormaço; silêncio; contraste e ET Cetera,  ET Cetera...

Quando não vejo ninguém fico triste comigo mesmo. Culpo meu maligno pensamento abstrato.

Ao observar as pessoas (não sei se vejo mais almas que corpos) desejo de imediato, ficar triste novamente, mas sem culpar ninguém.
O nosso grande deserto amazônico (ou labirinto amapaense) é a macula diária nos meus semimortos olhos. E todo pensamento (passeio) sideral, se repete desta maneira.

São uns tímidos mosaicos, que me vem à frente, feito por gente que não é burra, e, não é dependente da justiça.




quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Dormia






Das fantasias do mundo, os anjos se escondem.
No clarão da lua; pálida, são embalados.
Ventos de cheiros, de flores silvestres, os fazem adormecer.


Descansam nas melodias do orvalhar, nos ramos de flores, ao qual faz o jovem se apaixonar.


Aos  ais do coração, são acordados. Pena! OS soluços angelicais demoram a se abrandar.


Então, flutuam serenos. Outros ventos a encontrar.
Aonde vais? Isso eu não posso te segredar.


Ronan D’arte

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Marselha XIII






Cada um vive sua própria existência, fazem suas performances diária. Um capricho aqui; e em outro lugar deixo um pouquinho de orgulho ou simplesmente me despeço com um sorriso bobo e amarelo.


Porém, sabe-se que faremos todos a mesma caminhada. O  Desagradável nisso e que não andaremos juntos. Alguns  trilharam como se o tempo não existisse. Outros, todavia, tomaram atalhos, mas lá, onde muitos condenados dormem <se bem ou mau não sei> lá nos encotraremos. 

Novamente




Eu pensava que minha alma já estava reconfortada. Que as dores, o sofrimento que se escondia nos sonhos tivessem cessado.

Porém, a memória derrama suas lágrimas, fazendo-me inconsolável, mais uma vez.

Então, os caminhos do passado tornam-se reconhecíveis. Num determinado momento vejo-me percorrendo-o  novamente.

Eu subia com tanta dificuldade <com a Chance e a Sorte como inimigas>, mais fui derrubado imbecilmente. Ainda estou estirado no chão, o “como” levantar e subir novamente, isso não sei.


Ronan D’arte
30/12/11
Às 00:23