quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Carta IV (Carta de Desculpa)





Santana-AP, 07 de dezembro de 2011.



Desculpe-me.

As lágrimas que correm em meu rosto nesta noite são ínfimas, tão sem vida que não me enganam. Pois sei que a tristeza que sinto é mais veemente.


O que maltrata-me o coração é saber das atitudes que não te apraz. Porém, o meu egoísmo não rejeita as coisas ao qual trazem a pseudo felicidade.


Quem eu quero enganar? Que desejo estúpido tenho guardado em meu coração. Quão negligente sou.
Quão infeliz você deve está por minha causa.

Reconheço meu erro, e julgo isso com razão. Efetivamente você está certa [mais uma vez]

Que será de mim?


Só vejo agravar meu enorme crime.


Lamento.







Ronan D’arte .’.





domingo, 4 de dezembro de 2011

Carta III




Santana-AP, 03de dezembro de 2011.



A um possível amor.



Minha amorosa amiga, com frequência o coração se enche e entusiasmo e ternura, isso ocorre porque a paixão facilmente me assalta os sonhos. E principalmente o porquê minha razão aceitou esse sentimento. 


Queria eu enfrentar a aflição autopunitiva e, poder demonstrar com paixão o amor clandestino que há no meu peito. Penso no dia que segurarei definitivamente na sua mão e sem nenhuma resistência ou sentimento que torne o coração mudo eu irei dizer-te que a amo.


A paciência transformou-se numa angústia tenaz, e não mais consigo combate-la, necessito que você venha me socorrer; libertar-me deste cárcere emocional que não se resolve, para tornar-me no seu coração o seu prisioneiro.

Estou esperando-a, criativa e portadora do mais belo sorriso. Venha com muita saudade, e até se possivel, deixando escapar uma lágrima, dizendo que me encontrou no seu coração e que a paixão verdadeira aconteceu.


Peço-te que explore esta estória e deixe ela se encaixe nos seus pensamentos, para quando eu estiver na sua frente; seja seu o excelente movimento de toque nas mãos.





Ronan D'arte .'.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Carta II








Santana-AP, 03 de dezembro de 2011.



Olá minha amada amiga!



Já não sei mais por quantos dias estaremos longe, sinto saudades e D’us sabe o quanto. Estes dias foram pouco alegres, e, durante a noite (geralmente quando o romantismo transborda o coração) é o período que mais me dói.


Amar é um verbo imperativo.




Você sabe que dou importância às coisas simples do Amor; queria-me ter pegado na pena ontem para escrever-te, pois no dia anterior a este seria bastante conveniente (estávamos juntos em um jantar).



Que pena que não fiz.



Passamos dias e dias lado a lado, mas creio que esta carta não esteja boa o suficiente para expressar estes momentos, temo por isso.


A letra piora devido à fraqueza sentimental...



Creio que um dia... um dia encontrarei as pouquíssimas palavras que faltam para te dedicar a CARTA PRINCIPAL. Que cousa! Por enquanto deixo-te esta de recordação.




Carinhosamente do seu amigo poeta D’arte .’.

Carta 1 - A Vênus desconhecida.




Santana-AP, 01 de Dezembro de 2011



Para: A Vênus desconhecida.



Há dias que não nós encontramos (você está em algum lugar distante de mim), mas só agora que o coração me impeliu por completo a escrever-te esta carta de saudade experimental.


Nesses dias, meu sol ardiloso dissipou-se pela tempestade abominável que é a sua ausência. Lutei contra os implacáveis moinhos de vento, porém, no primeiro golpe eu cair fatigado e inerte, vendo o céu variegado e distante de mim.


Fiquei amuado; todavia, acossei momentos de alegrias mesmo longe da tua presença celestial. Enganei-me, e desordenada foi à busca.


Oh! Minha amada. Um relato simples e claro de como me sinto esta carta é, mas também não posso destituí-la  do grande amor que tenho por você.


Permaneço fiel para com os nossos sonhos. Agradeço aos céus pela divina felicidade e por despertar o nosso coração diariamente e por nós embalar no seu divino amor.




Do seu amado. Poeta D’arte .'.


O Amor que não mata


Escultura de Bernini, Gian Lorenzo.

A pessoa que entregou o seu coração a Jesus e nele espera com paixão arrebatadora a sua 2º vinda, é livre em tudo, inclusive no campo da sexualidade.

O sexo não é mais importante que o Amor que temos por D’us, porém “o cristão não é um circuncidado marcado em seu sexo por uma lei”.
Porque os Evangelhos não se preocuparam em oferecer um código de ética sexual?

Simples! A mensagem de Jesus fundamenta-se numa forma adulta, instaurando a liberdade e proclamando que onde há uma lei é o Amor que tem a última palavra.

O sexo nos é deixado como responsabilidade, nas mãos de pessoas adultas de discernimento (fundamenta-se esta na fé).
O único critério para haver o comportamento sexual e nele o nele se fundamentar é o Amor.

Sendo assim, o crente (pessoa) que segue Jesus e tem compromisso para com o outro tem a sua “pureza”garantida.

O sexo não deve ser egoísta, transformando-se “amor que mata”. Faz-se necessário o reconhecimento dos limites de cada um. Ele não pode constituir em um atentado contra o outro.



Ronan D'arte
  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Brasas



Um carvão em brasas, isso que somos. Nos embriagamos com a violência, com o assobio demasiado do vento. Submissos as certas influencias meteorológica e morais, quaisquer que sejam elas.

Nossa performance não é honesta para conosco, quando o vento nos abandona começamos a dar inicio a tragédia. Incontestavelmente aderimos a doenças psicossomáticas, sentimo-nos  fracos, sem direito de olhar para o alto.
A conseqüente negação a vida, em exercer calor para com aqueles que sem estimulação alguma (impessoal), mas fazem sim por VONTADE, nos impulsiona para mais longe de uma possível redenção.

Nosso brilho ígneo depende de virtudes impessoais.  O essencial é ascendemos vitoriosos pelos próprios esforços, ou desdenhar da nossa capacidade e esperar que alguém joguem água de uma vez por toda em nossa vida.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Carpe Diem




Iniciou o dia, e nas primeiras horas da manha o Sol revelava-se a todos. Com sua dimensão estética ele avança paciente para o campo da nossa existência, e, como numa apresentação moderna, nós  progressivamente compreendemos o que a sua luz propõe. É como  que cada pessoa no mundo participasse de uma exposição artística particular e sensível a sua realidade.

Com uma perspectiva social,  sol sistematicamente é autorizado a participar da vivencia das pessoas, no lugar onde quer que elas estejam. Estrategicamente ele aproxima-se do espectador acompanhando sua dinâmica diária. Distribuindo-se pelo espaço, o Divino Astro de Luz sutilmente interfere nos elementos que compõem o cenário humano. O espetáculo aprofunda-se na medida que os participantes tornam-se conscientes da sua participação no celeste teatro dramático.

Em cada apresentação ao qual a excelsa estrala circula, um novo estilo de vida é posto em seu museu. Para muitos a identidade impertinente  do sol furta-os o estilo artístico, e em excesso a mentalidade. Todavia, o Sol ornando a cabeça com estrelas de louros jamais se esqueceu que, somos nós publico/ator que recebemos no começo da vida abraços, e logo no final recebemos as flores.


Ronan D’arte .’.