quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Perro Negro




Não sou homem de contar certas histórias, apenas soluço palavras como se fossem o cuspe que se propaga ao vento, todavia, aqui as utilizarei para que se tornem o espelho d’alma, e o bote que se perde no rio caldal do coração.

Meu rosto padece há muito tempo.
Mas não foram os ouvidos ou as lágrimas que me levaram à traição,
São meros cumplices de um parente ilustrissimo chamado consciente – razão se assim o desejas alcunhar.
Deus tornou-se escuridão dentro de mim, não obstante sabe-se que antes d’Ele primeiramente esmaece o fulgor pelas maravilhas do mundo.
Pergunto:
Que gozo ainda há na terra?
O mundo tornou-se uma louza seplucral, e disso posso
 Apenas dizer: et cetera, et cetera
Faz morrer até a Fêniz.

Hamlet se queixa a serviço da verdade.
Quem me dera haver as garras e a mordida de certo cão alemão, o mundo conheceria minha fúria. Porém, cá estou eu, algemado como Judas na boca do Diabo.
Estar se findando o periodo zodical, e ninguem abraça o coração neste hemisferio, as pessoas só inclinan-se para o rosto jovial agragado com sagacidade ( acrescente você o adjetivo correto).  Dessa forma agem neste horizonte, e também os antipodas.
A guisa da impertinencia tu exclama:
-nada compreendi.

Isso porque acreditas muito no miserere
E de nada entendes de ser humano.

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