Ô poeta,
Tu que decidiste morrer...
Quem ocultou a fenda de Píramo e Tisbe se não tu mesmo...
Teu coração, o véu dela ensanguentou, e na desventura que tua carne tem,
Num instante feriu o coração com uma espada.
Tu correste num terreno alheio,
Negaste o perigo.
E entre uma loba e tua amada a morte arrastava os seus passos.
Lembra-te quando os lábios selavam a parede, e o coração se arrebatava deixando-os vivos?
Envolvia-os a paixão sem suplica, a beleza do amor numa greta murmurava.
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