Vou
vagando pela estrada num clima de novembro, marcando os passos, retornando em
silêncio.
É de
manhã! O vento enregela-me.
É
cedo 5:30, estou sem você. Isso é um treino .
Nas
cores só vejo o metal, um mundo cinza é sempre assim.
Mais
um dia; nova manhã, a sua ausência, sinto isso bem forte.
A
escola, no corredor, o banco vazio. Doi dentro de mim.
O
teu cheiro me vem atona, a distância é enorme, mas não me separa de você.
As
cores vivem dentro de mim, fazendo bater bem forte o meu coração.
O
que está pensando? Sera que está dialogando comigo? Sente o mesmo que eu? Será
que você foge para dentro de si quando não estou?
As
fotos não me mostram isso. Mas muitas coisas levam-me até você.
O
anjo que sabe de mim e devia estar ao meu lado o que fará na solidão?
Escrevo
coisas bonitas,vejo suas photos na esperança de trazer-me você de volta.
Porém...
Você
só aparece nos olhos desse menino timido, com a face corada fingindo sentir
você.
Enchergando-a
no vázio e um pouquinho em outros pensamentos.
Não
existe conciliação, a nostalgia (monotonia), não consigo afasta-las.
Se
ouço os teus passos na porta sei que é mentira. É certo, o pensamento acha que
você não mais aparecerá (tem a certeza agora).
Tento
conversar com a mente (confusa), mas eu sofro. Talvez seja apenas frio...
...Mas
eu sei que não é isso.
Eu
me nego a falar! Como poderia?
Tudo
é inutil, as ideias. Tudo!
Não,
não é possível viver sem você.
Dentro
desse silêncio que vive em mim uma voz grita:
Eu
te amo.
(mesmo
na solidão).
Ronan
D’arte de Freitas
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