sábado, 8 de outubro de 2011

Fames magistra.





Vou vagando pela estrada num clima de novembro, marcando os passos, retornando em silêncio.

É de manhã! O vento enregela-me.

É cedo 5:30, estou sem você. Isso é um treino .

Nas cores só vejo o metal, um mundo cinza é sempre assim.

Mais um dia; nova manhã, a sua ausência, sinto isso bem forte.

A escola, no corredor, o banco vazio. Doi dentro de mim.

O teu cheiro me vem atona, a distância é enorme, mas não me separa de você.

As cores vivem dentro de mim, fazendo bater bem forte o meu coração.

O que está pensando? Sera que está dialogando comigo? Sente o mesmo que eu? Será que você foge para dentro de si quando não estou?

As fotos não me mostram isso. Mas muitas coisas levam-me até você.

O anjo que sabe de mim e devia estar ao meu lado o que fará na solidão?

Escrevo coisas bonitas,vejo suas photos na esperança de trazer-me você de volta.

Porém...

Você só aparece nos olhos desse menino timido, com a face corada fingindo sentir você.

Enchergando-a no vázio e um pouquinho em outros pensamentos.

Não existe conciliação, a nostalgia (monotonia), não consigo afasta-las.

Se ouço os teus passos na porta sei que é mentira. É certo, o pensamento acha que você não mais aparecerá (tem a certeza agora).

Tento conversar com a mente (confusa), mas eu sofro. Talvez seja apenas frio...

...Mas eu sei que não é isso.

Eu me nego a falar! Como poderia?

Tudo é inutil, as ideias. Tudo!

Não, não é possível viver sem você.

Dentro desse silêncio que vive em mim uma voz grita:

Eu te amo.

(mesmo na solidão).




Ronan D’arte de Freitas

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